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O engajamento dos alunos está relacionado com uma série de fatores. Descubra quais são.
O engajamento dos alunos vem passando por momentos bem difíceis.
Ter alunos não engajados sempre foi um problema, mas hoje em dia os professores precisam lutar contra o maior vilão do engajamento nas escolas: os smartphones.
Imagine uma sala de alunos onde é possível conversar a aula toda sem que ninguém abra a boca por um segundo sequer.
Aliás, não precisa imaginar: busque a sala mais desengajada da sua escola. É bem provável que você vai encontrar alunos conversando pelo WhatsApp em plena aula.
O recolhimento de celulares acaba não sendo uma opção em alguns casos por questões de segurança e privacidade.
Então, os professores acabam tendo um trabalho muito mais difícil — além de ministrar o conteúdo, eles precisam ser mais interessantes que os celulares.
Hoje vamos conversar mais sobre essa realidade: o que ela diz sobre o futuro? O que é possível fazer para melhorá-la?
Começando com o mais básico, mas o mais importante:
Não, o professor não pode confiscar o celular dos alunos.
Na verdade, o professor não pode confiscar absolutamente nada que pertence aos alunos. A prática caracteriza furto.
Caracterizar furto parece drástico, mas é a realidade. Do mesmo jeito, se um professor impedir um aluno de sair da sala de aula, ele pode ser acusado de cárcere privado.
Isso acontece? Não muito. Mas se alguém quiser mover um processo, o motivo já está dado.
E mesmo que o Juiz determine que o professor não teve a intenção de furtar, só os custos do processo já são o suficiente para evitar a prática na sua escola.
Da mesma forma, há a possibilidade do professor estragar por acidente o aparelho de um aluno, obrigando a escola a ressarci-lo.
Nesse caso, também é possível um processo por destruição de patrimônio alheio e apropriação indébita. Esse com mais chances de perda da causa pela escola.
Ou seja: é vedado ao professor confiscar qualquer coisa dos alunos.
Mas antes de entender quais são as principais estratégias para lidar com alunos desmotivados, precisamos conversar sobre outras causas que causam esse problema:
Precisamos conversar sobre o cenário mais complicado antes: a falta de engajamento dos alunos.
É uma situação que não é tão extrema assim. Ela acontece em todas as escolas por vários motivos.
É claro que melhorar o engajamento dos alunos não é um trabalho que você vai fazer só quando eles estiverem desmotivados.
Na verdade, você sempre precisa estar buscando formas de melhorar esse indicador.
Mas para que isso aconteça, é muito importante primeiro entender quais são as causas que causam essa queda — algumas delas são, inclusive, naturais.
Veja logo abaixo uma lista com as principais causas da baixa no engajamento dos alunos:
Um dos principais fatores que contribuem para a falta de engajamento dos alunos é a adoção de metodologias de ensino que não estimulam a participação ativa.
Aulas expositivas e métodos tradicionais, que se concentram em transmitir informação de forma unilateral, podem resultar em uma experiência de aprendizado passiva, onde os alunos são meros receptores de conteúdo.
Sem a oportunidade de interagir, questionar ou aplicar o conhecimento de forma prática, os alunos podem perder o interesse e, consequentemente, o engajamento.
O uso de metodologias ativas, como aprendizado baseado em projetos, estudos de caso e discussões em grupo, pode ajudar a reverter esse quadro, proporcionando um ambiente de aprendizado mais dinâmico e envolvente.
A relevância do conteúdo ensinado é outro fator determinante para o engajamento dos alunos. Quando os alunos não conseguem ver a aplicação prática ou a relação do que estão aprendendo com suas próprias vidas, é comum que percam o interesse.
Por exemplo, disciplinas que são apresentadas de forma abstrata e sem contextualização com o mundo real tendem a gerar menos engajamento.
Para evitar isso, é crucial que os professores façam conexões claras entre o conteúdo e situações práticas do cotidiano dos alunos, demonstrando como o aprendizado pode ser útil e aplicável fora do ambiente escolar.
A saúde mental e emocional dos alunos desempenha um papel fundamental no seu nível de engajamento. Questões como ansiedade, depressão e estresse podem afetar drasticamente a capacidade dos alunos de se concentrar e participar ativamente das aulas.
Além disso, problemas familiares ou dificuldades de relacionamento com colegas também podem impactar negativamente o engajamento.
É importante que a escola tenha um sistema de apoio robusto, com psicólogos, orientadores e programas de bem-estar, para ajudar os alunos a lidar com esses desafios e melhorar sua disposição para o aprendizado.
O ambiente físico e social da escola também influencia diretamente o engajamento dos alunos.
Salas de aula pouco atraentes, mal iluminadas ou inadequadas para as necessidades dos alunos podem criar um ambiente desmotivador.
Além disso, a falta de incentivo por parte dos professores ou um clima escolar negativo, onde há bullying ou falta de respeito, pode fazer com que os alunos se sintam desconectados e menos propensos a participar ativamente das atividades escolares.
A criação de um ambiente acolhedor, estimulante e seguro é fundamental para promover o engajamento dos alunos.
A sobrecarga de tarefas e a pressão para obter altas notas podem levar ao esgotamento e à desmotivação dos alunos.
Quando o volume de trabalho escolar é excessivo ou as expectativas são irrealistas, os alunos podem sentir-se sobrecarregados, o que pode resultar em um declínio no engajamento.
É importante que a escola encontre um equilíbrio entre rigor acadêmico e bem-estar, ajustando as cargas de trabalho para que os alunos possam aprender de forma eficaz, sem sacrificar sua saúde mental e emocional.
A adoção de práticas pedagógicas que priorizem a qualidade do aprendizado, em vez de apenas a quantidade de tarefas, pode contribuir para um engajamento mais saudável e sustentável.
É importante começar pensando em quais são os problemas que estão causando a falta de engajamento dos alunos.
No tópico anterior, mostramos as principais causas desse problema, mas elas não são todas.
Na verdade, só conversando com professores é que você vai conseguir ter uma ideia mais correta do que realmente está acontecendo na escola.
Essa análise é fundamental para a aplicação das técnicas que vamos te mostrar agora.
Nos próximos itens, confira as principais ações aplicadas pelas escolas para aumentar o engajamento dos alunos:
Uma das estratégias mais eficazes para aumentar o engajamento dos alunos é a implementação de metodologias ativas de ensino.
Diferente das abordagens tradicionais, essas metodologias colocam o aluno no centro do processo de aprendizagem, estimulando sua participação ativa.
Exemplos incluem a aprendizagem baseada em projetos, onde os alunos trabalham em soluções práticas para problemas reais, e a sala de aula invertida, onde os alunos estudam o conteúdo teórico em casa e utilizam o tempo em sala para atividades colaborativas.
Ao envolver os alunos de maneira mais direta no processo educativo, as metodologias ativas ajudam a tornar o aprendizado mais relevante e motivador, o que tende a aumentar o engajamento de forma significativa.
Adaptar o ensino às necessidades individuais dos alunos é outra ação que pode elevar o nível de engajamento.
A personalização do ensino envolve a criação de planos de aprendizado que consideram o ritmo, as preferências e as dificuldades de cada aluno. Isso pode ser feito por meio da análise de dados de desempenho, observação contínua e feedbacks regulares.
Ao receberem um ensino mais alinhado com suas necessidades e interesses, os alunos tendem a se sentir mais motivados e conectados com o conteúdo, o que facilita a participação e o engajamento.
Ferramentas digitais, como plataformas adaptativas, podem auxiliar nessa personalização, oferecendo atividades e recursos customizados para cada estudante.
Um ambiente escolar positivo, onde os alunos se sentem seguros, respeitados e valorizados, é fundamental para promover o engajamento.
Isso envolve não apenas a manutenção de um espaço físico acolhedor e bem equipado, mas também o cultivo de um clima escolar saudável, onde a comunicação é aberta e o respeito mútuo é incentivado.
A promoção de práticas que fortalecem o senso de comunidade, como atividades extracurriculares, grupos de discussão e projetos colaborativos, pode ajudar a criar um ambiente onde os alunos se sintam mais motivados a participar ativamente.
Além disso, a implementação de políticas claras contra bullying e discriminação é essencial para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de se engajar plenamente.
O desenvolvimento de competências socioemocionais, como autocontrole, empatia, resiliência e habilidades de comunicação, é crucial para o engajamento dos alunos.
Essas competências ajudam os alunos a lidar melhor com desafios acadêmicos e pessoais, aumentando sua capacidade de se concentrar e participar ativamente das atividades escolares.
Programas específicos, como rodas de conversa, oficinas de habilidades sociais e práticas de mindfulness, podem ser integrados ao currículo para fortalecer essas competências.
Ao sentir-se mais preparados emocionalmente, os alunos tendem a se envolver mais profundamente no processo de aprendizado, melhorando tanto o desempenho acadêmico quanto o engajamento geral na escola.
A integração de tecnologias educacionais no processo de ensino pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar o engajamento dos alunos.
Plataformas interativas, como jogos educativos, simulações virtuais e aplicativos de aprendizado, permitem que os alunos explorem os conteúdos de maneira mais dinâmica e envolvente.
A tecnologia também facilita o acesso a uma vasta gama de recursos e materiais que podem ser adaptados às necessidades e interesses dos alunos, tornando o aprendizado mais personalizado e interessante.
Além disso, o uso de ferramentas de avaliação online pode oferecer feedback imediato, ajudando os alunos a monitorar seu progresso e a se manterem motivados para alcançar suas metas educacionais.
Através dele, você consegue um aproveitamento muito maior dos professores, que não precisam se preocupar com processos burocráticos demais.
Planejar aulas não precisa ser uma tarefa hercúlea. Corrigir provas, criar mapa de sala, lançar notas e faltas — tudo isso é simples, mas o processo manual e mecânico custa o que os professores menos têm: tempo.
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